by **~~Love´s Alchemy~~**

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

ABSTINÊNCIA - Ensinamento de Meishu-Sama

   




 A Natureza e tudo o que nela existe foram feitos para o Homem: as flores da Primavera, os bordos do Outono, o cantar dos pássaros e dos insectos, a beleza das montanhas e dos lagos, as noites de luar, as fontes de águas termais. Pensemos no porquê de tudo isso.

    Que poderá ser senão a Providência Divina proporcionando alegria aos homens? Belíssimos cantos, bailados, obras literárias e artísticas em geral enchem de alegria os seus realizadores, como também os seus ouvintes ou apreciadores. Alimentos deliciosos, primorosas construções arquitectónicas, jardins, vestimentas, além de suprirem as necessidades da vida humana, contêm elementos para realmente nos comprazer. O corpo se nutre e a vida é preservada com os alimentos que saboreamos. Se as nossas roupas e residências servissem unicamente para o indispensável, nunca iriam além de um aspecto vulgar. Na geração dos filhos, também, visa-se algo mais do que simples necessidade.

    Desde que o Altíssimo concedeu ao homem o instinto para alegrar-se com a Natureza e com tudo o que ela lhe possa proporcionar, devemos aceitar esse prazer. A abstinência que nega tal alegria e contenta-se com o mínimo necessário para a subsistência, vai contra as graças de Deus.

    Por outro lado, a pobreza do amor ao próximo entre os homens privilegiados leva-os a julgar que os prazeres destinam-se unicamente a eles e aos seus familiares. A indiferença que eles têm pelos seus semelhantes e a falta do desejo de compartilhar da alegria de todos revelam como esses homens são destituídos do espírito de fraternidade. Isso significa querer monopolizar as graças de Deus. Creio que os milionários, franqueando seus jardins ao povo, expondo os seus objectos de arte e participando da alegria geral, praticariam um acto que corresponde à Vontade Divina.

    Paraíso Terrestre, portanto, é um mundo onde há progresso na vida de toda a humanidade e grande desenvolvimento das artes e demais prazeres de carácter elevado. Como a Verdade, o Bem e o Belo significam respectivamente, o que não é falso, o que é justo e o que é bonito, numa vida de abstinência há o Bem, mas não há Verdade nem Belo. Além disso, a abstinência poderá até ser obstáculo ao progresso da cultura. A decadência de certos países, que outrora possuíram uma alta civilização, pode ser atribuída ao facto de seu povo ter levado a vida espiritual ao extremo.

                                        Meishu-Sama, 25 de Janeiro de 1949

quarta-feira, 27 de abril de 2016

ESTE NÃO É O MOMENTO PARA DISCRIMINAÇÕES - Mensagem de Nidai-Sama



Todas as pessoas no mundo são filhos de Deus; portanto, Ele deseja ajudar a todas, quer tenham fé ou não.
Tempo virá em que todos crerão Deus e no seu Plano.
Os fiéis que já despertaram para a Sua Realidade e o Seu Plano, devem se inteirar das suas missões e guiar os ainda incautos e esclarecê-los, não permitindo que sintam a purificação total do mundo por ignorá-la.
Este não é momento para discriminações.
Temos que nos convencer que é Vontade de Deus salvar todo o seu povo e não apenas os mais esclarecidos e mais purificados, para o estabelecimento do Paraíso na Terra.
Há um provérbio que diz: "Se Deus salva os bons, porque não os maus também?" Essa é a Vontade de Deus. Lembremo-nos disso na atividade da Obra Divina! É agradável lidar com os que estão querendo ser ajudados, mas não nos esqueçamos dos que são de difícil acesso.
Quando é preciso, Deus nos envia força extra para superar qualquer barreira.
A falha em guiar outros por indolência ou preguiça, não oferece justificativa para o privilégio do servir, ou para as bênçãos recebidas com o Johrei.
Urge envidar agora os maiores esforços para auxiliar na purificação dos outros. A pessoa imbuída de verdadeira fé, jamais dirá: "Já trabalhei bastante. Agora está na hora de outras pessoas também trabalharem, porque eu também preciso cuidar dos meus interesses". Cada fiel, seja jovem ou adulto, deve se decidir à completa entrega na missão de purificação da Terra inteira, com determinação, para que a Obra de Deus progrida como deve e o mundo possa ser mais rapidamente aperfeiçoado."


Nidai-Sama


quarta-feira, 20 de abril de 2016

AUTO-APRIMORAMENTO - Ensinamento de Nidai-Sama


Sempre que se oferecer oportunidade devemos nos dedicar e trabalhar ativamente de corpo e alma para DEUS e em prol da Humanidade, enfrentando situações de alegrias ou tristezas, de prazeres ou de sofrimentos. Mais tarde seremos recompensados. Isto é o que chamamos de "Gyo", auto-aprimoramento, o qual é muito importante para nós. Sem ele seríamos inúteis nos momentos adversos.

No caso do Plano de DEUS, isso assume realce especial. Esta é a razão por que aqueles que devem desempenhar grandes missões, passam por severas purificações.

Algumas pessoas se queixam de que suas tarefas são mais pesadas do que a dos outros, alegando que com isso estão em posição desvantajosa na vida. Elas deveriam compreender que DEUS lhes confiou mais trabalho porque são merecedoras de confiança. Se assim compreenderem, não se queixarão, mas serão agradecidos porque irão entender que DEUS tem planos especiais para eles e que estão preparados espiritual, mental e fisicamente para determinada missão. Compreenderão que a experiência adquirida lhes terá sido útil e que quanto mais trabalharem, mais acumularão “intoku”, virtudes interiores.

terça-feira, 12 de abril de 2016

O HOMEM DEPENDE DE SEU SONEN* - Ensinamento de Meishu-Sama



É realmente verdade que gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria. Isto acontece porque o coração agradecido comunica-se com Deus, e o queixoso relaciona-se com Satanás. Assim, quem vive agradecendo, torna-se feliz; quem vive lamuriando-se, caminha para a infelicidade.
A frase: "Alegrem-se que virão coisas alegres", expressa uma grande verdade.

Meishu-Sama, 3 de Setembro de 1949

* Sonen: A palavra Sonen não tem uma tradução directa para o português. Apesar de, até hoje, ter sido traduzida como Pensamento, na verdade, o seu siginificado é muito mais amplo e profundo.
Sonen = Razão + Sentimento + Vontade

quinta-feira, 7 de abril de 2016

FÉ É VIDA - Ensinamento de Nidai-Sama



Meishu-Sama afirma que o homem não deverá limitar a fé às suas atividades particulares, mas sim, dela fazer um sólido embasamento em outros campos de sua actuação tais como na política, economia, relações externas e actividades culturais. De outra forma, afirma Meishu-Sama, um novo mundo de verdadeira felicidade jamais se tornará realidade.

Isso nos ensina que a fé é a própria vida e que no sentido estrito da palavra, viver a fé, é muito mais importante do que compreendê-la do ponto de vista intelectual.

Nidai-Sama

quarta-feira, 6 de abril de 2016

FÉ PRATICADA DIARIAMENTE - Ensinamento de Nidai-Sama



O caminho para a fé é fácil e é também difícil porque não se chega a um ponto de fé inabalável em um dia. Como em tudo o mais, a prática é necessária e há vários estágios para se vencer, antes de alcançá-la permanentemente. O discernimento espiritual deve ser ampliado até que seja integrante de nosso ser. A fé deve ser praticada diariamente, ainda que não estejamos enfrentado problemas ou adversidades.
Se orarmos a Deus normalmente pelas manhãs e à noite, se nos dedicarmos de coração e alma aos nossos deveres quotidianos, conscientes de que foi Deus quem os reservou, receberemos Sua orientação e protecção. Através dessas práticas chegaremos a compreender que uma forte aliança com Deus tornará mais feliz cada momento da nossa vida.

Finalmente, quando chegamos a compreender que o Homem veio a este mundo para que possa ter efectiva participação no Plano de Deus para criação do Paraíso Terrestre e trabalhamos para esse fim como nosso mais importante objectivo na vida, tornamo-nos então profundamente felizes.

Mesmo quando se trata de uma vida simples, se vivida com fé, nela a pessoa terá Deus a seu lado. Tal vida é digna de respeito pois nela há dignidade e espiritualidade.


Algumas Práticas diárias:

- Orar a Deus de manhã e à noite
- Fazer os nosso deveres quotidianos com sentimento de dedicação
- Trabalhar para a construção do Paraíso Terrestre fazendo felizes as pessoas à nossa volta
- Viver com gratidão todos os momentos da nossa vida, mesmo os mais simples, sabendo que foi Deus que os reservou

É a prática da fé que nos liga a Deus.

terça-feira, 5 de abril de 2016

DEUS É JUSTIÇA - Ensinamento de Meishu-Sama



Não deixa de ser estranho falar, agora, que Deus é Justiça. Mas insisto nesse ponto porque não só o povo, mas também os fiéis e os ministros geralmente tendem a esquecê-lo.

Embora a nossa Igreja se dedique especialmente à prática da justiça e do bem, há alguns fiéis que se desviam do caminho certo e vagueiam sem rumo. Nessas ocasiões - torno a insistir - se eles desprezarem o sinal de advertência enviado por Deus, poderão sofrer terríveis consequências.

No início, sensíveis e agradecidas às graças e milagres recebidos, as pessoas se mostram devotadas, fervorosas na fé. Desde que esta seja sincera, as graças se fazem evidentes, o que torna essas pessoas respeitadas por todos. Como também são beneficiadas materialmente, na verdade elas deveriam sentir-se ainda mais gratas e dedicadas; entretanto, longe de pensarem na retribuição, muitas se acostumam com as graças, tornando-se orgulhosas e vaidosas. Os espíritos do mal, que estão sempre vigilantes, aproveitam essa oportunidade para conquistá-las, e começam a controlá-las a seu bel-prazer. Isso é realmente alarmante.

Satanás espreita principalmente as pessoas ambiciosas e fúteis. Sendo ele impotente contra a verdadeira fé, não há perigo para quem a possui. Isso se evidencia pela presença ou ausência de egoísmo. O homem que vive somente para Deus e a humanidade, sem pensar nos próprios interesses, não é atingido por Satanás. No entanto, quando as coisas começam a correr bem, ele pode tornar-se pretensioso, julgando ser um grande homem. Aí é que está o perigo, pois surge a ambição, e quanto mais ambicioso se torna o homem, mais ele procura engrandecer-se e mais poderes deseja conquistar. O facto é alarmante. Quando isso acontece, Satanás penetra no espírito da pessoa e acaba por dominá-la. É um poder passageiro; entretanto, como ocorre a cura de doenças e outros milagres, a vaidade é mais instigada ainda, chegando o vaidoso a se julgar a encarnação de alguma divindade.

Trata-se de uma tendência que pode ser claramente distinguida observando-se com atenção as atividades das religiões fundadas por esses pseudodeuses. Algumas se caracterizam pelo escasso amor e pela fé "Shojo", regida por preceitos extremamente rigorosos. Os que não obedecem a eles, vêem-se ameaçados de castigo, destruição ou morte, caso abandonem o grupo ou a Fé. São religiões ameaçadoras, que procuram impedir o desmembramento de sua organização. Se uma religião apresentar esses indícios, pode ser julgada como de carácter diabólico.

Torno a dizer que a fé verdadeira é "Daijo", liberal; portanto, nada impede que seja seguida ou abandonada. Além disso, ela é celestial, alegre e ativa, revelando vida. A religião que exige uma fé rigorosa e dogmática, age com heresia, é infernal. Devem acautelar-se principalmente quando houver o mínimo segredo que seja. Se uma religião disser, por exemplo: "Isso não pode ser dito aos outros, mas...". podem ter a certeza de que ela é herética. A religião correta e autêntica é a própria imagem da clareza, sem nenhum indício de sigilo ou mistério.

Meishu-Sama, 18 de março de 1950

terça-feira, 22 de março de 2016

RELIGIÃO CRIADORA DE PESSOAS FELIZES - Ensinamento de Meishu-Sama

RELIGIÃO CRIADORA DE PESSOAS FELIZES - Ensinamento de Meishu-Sama


A Religião não é nada mais do que a cristalização do amor de Deus para guiar os infelizes ao caminho da felicidade. Ninguém ignora que muitos lutam em vão para conseguir a felicidade almejada; raras são as pessoas que a conseguem, depois de uma vida inteira de lutas.


É de pouca utilidade colocar em prática a teoria que nos foi legada através de instrução e de biografias e leitura referentes aos exemplos de grandes personagens. A teoria bem formada merece admiração, mas todos sabem, por experiência própria, que é difícil pô-la em prática.

Tem-se como crédulo ou simplório aquele que age com honestidade; entretanto, se a pessoa procede diferente, cai no descrédito social e nas malhas da Lei. Por fim, o indivíduo não sabe como agir. O que os homens consideram bem-viver e se apressam por adoptar é a vida desonesta sob a a capa da honestidade. Os melhores adeptos dessa filosofia tornam-se os campeões dos bem-sucedidos, razão por que as pessoas tendem a seguir tais exemplos e o mal social não diminui.

Dizem que os honestos levam desvantagem, e tudo nos faz chegar a tal conclusão, a julgar pelo aspecto do mundo, de modo que quanto mais honesto for o indivíduo, tanto mais ele se arrisca a cair no conceito de "antiquado". Observa-se com frequência que os homens que proclamam a justiça são repelidos e fracassam na sociedade.

É enorme o meu esforço para manter constantemente o conceito de justiça diante de semelhante mundo. O homem comum escarnece das minhas palavras, que ele considera crendices. Julga-me caprichoso e covarde, porque não sou interesseiro. Sente-se importunado por enfrentarmos o mal e destemidamente escrevermos a respeito, e também pelo nosso rápido progresso. Ultimamente, porém, em vista da firmeza de atitude com que nos tem mantido, apesar de todas as pressões - atitude que visa unicamente o bem - está despertando certa consideração por nós no espírito das pessoas. Alegra-nos, acima de tudo, que a situação tenha abrandado, facilitando o nosso trabalho. Isso se deve à resistência que oferecemos a todas as perseguições, tendo Deus por nosso apoio, e ao facto de a Igreja Messiânica possuir o Johrei, inexistente nas demais religiões.

Felizmente, alcançamos a liberdade religiosa com o advento da democracia. O ambiente ficou favorável, em comparação com o do Japão anterior à Guerra, tornando possível, através da justiça, eliminar o mal e caminhar ao encontro do bem.

A seguir, tratarei do problema concernente à felicidade do Homem.

Naturalmente, o bem constitui a base da felicidade, sendo óbvio insistir sobre a necessidade de ele ter força suficiente para vencer o mal. Até agora, entretanto na sua maioria, as religiões careciam dessa força; por conseguinte não proporcionavam a felicidade desejada. Sendo assim, tiveram de pregar a iluminação para satisfazer o povo, no seu desejo de atingir pelo menos a paz espiritual, uma vez que não conseguiam obtê-la na totalidade, isto é, espiritual e materialmente. Ou então, pregaram a resignação, através do espírito de expiação e do princípio de não-resistência contra o mal. Criaram, portanto, a teoria da negação da graça na vida presente, o que explica ser classificada de superior a religião que visa a salvação do espírito, e de inferior aquela que consegue obter, também os benefícios do mundo. Mas essa teoria não passou de um recurso para determinada época. Darei exemplos.

Há pessoas que, embora torturadas por uma doença prolongada, dizem-se alegres, alegando estarem salvas quando na realidade estão apenas resignadas, sufocando os seus verdadeiros sentimentos. Isso é uma espécie de auto-traição. Por natureza, a verdadeira satisfação nasce com o restabelecimento da saúde, se for esse o caso.

Em todos os tempos, houve famílias que, não obstante o ardor de sua fé, não foram agraciadas materialmente, permanecendo vítimas de desgraças. Dessa forma, acabaram por se iludir, julgando que a essência da Religião só objectiva a salvação espiritual.

A Igreja Messiânica Mundial salva tanto o espírito como a matéria. Podemos afirmar que vai além disso. As obras de construção dos protótipos do Paraíso Terrestre em diversas localidades, assim como a construção de museus de arte que estamos realizando dependem inteiramente dos donativos dos fiéis.  igreja abomina a exploração, contando apenas com recebimento de donativo espontâneo. apesar disso, é realmente milagroso o facto de se conseguir a quantia necessária para o empreendimento de uma obra de tal envergadura. Isso prova a prosperidade dos fiéis. O donativo, longe de ser temporária, tende a aumentar, razão por que nunca me preocupei com dinheiro.

Na época em que apareceram as religiões antigas, os ensinamentos podiam ser de carácter limitado, de Fé Shojo, mas hoje a realidade é outra. tudo adquiriu carácter universal, de modo que é preciso uma organização grandiosa, para salvar a humanidade. Quanto maior a organização, maior o número de pessoas salvas. Por isso, ao tomar conhecimento dos seus objectivos, ninguém deixará de reconhecer a importância da nossa Igreja.

quinta-feira, 3 de março de 2016

DAR É DEVOLVER A DEUS O QUE É DE DEUS - Deepak Chopra

DAR É DEVOLVER A DEUS O QUE É DE DEUS - Deepak Chopra
DAR É DEVOLVER A DEUS O QUE É DE DEUS - Deepak Chopra

A ALEGRIA - Livro de Ben Sira



Não abandones a tua alma à tristeza,
não te atormentes a ti mesmo nos teus pensamentos.

A alegria do coração é a vida do homem,
e a alegria do homem aumenta a sua longevidade.

Anima a tua alma e consola o teu coração
e afasta a tristeza para longe de ti,
porque a tristeza faz morrer a muitos,
e nela não há utilidade.

A inveja e a ira abreviam os dias,
e a inquietação faz chegar à velhice antes do tempo.

Um coração bondoso está num contínuo festim,
ele cuida da sua alimentação.

You make beautiful things out of dust

You make beautiful things out of dust
You make beautiful things out of dust

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

DUAS TAREFAS AO MESMO TEMPO - Reminiscências de Meishu-Sama




Meishu-Sama sempre utilizava o tempo da melhor maneira possível, procurando empreender duas tarefas simultaneamente
Enquanto fazia caligrafias ou estudava Ate, alguém massageava-Lhe os ombros para aliviar o cansaço ou fazia a leitura dos jornais. 
Pode parecer, à primeira vista, que Meishu-Sama só conseguiu alicerçar a Obra Divina porque tinha um poder extraordinário. Mas foi aliando a Sua atenção para os detalhes do cotidiano, a perspicácia para os negócios e uma grande vontade de trabalhar que produziram os resultados alcançados atualmente.
Com o passar dos anos, o fundador de uma religião é normalmente adorado como um ser divino pelos seus seguidores devotados, considerados por outros, uma autoridade, e frequentemente citado em livros e conferências. Embora Meishu-Sama seja um ser de caráter Divino, era uma pessoa calorosa e familiar que abraçamos em nossos corações com muita proximidade. É verdade que Ele tinha uma qualidade espiritual especial e não podemos considerá-Lo do mesmo nível da maioria das pessoas. Antes da Revelação Divina, entretanto, Ele era simplesmente um ser humano que tinha atravessado inúmeras dificuldades desde a infância, sofrendo com a pobreza, doenças, adversidades e fracassos. foi depois de todas essas experiências com as quais Deus O estava 
preparando que Lhe foi revelada a Sua missão. Elas testaram Sua força e deram-Lhe uma profunda compreensão sobre os outros. 
Por isso, Ele nunca hesitou durante os primeiros anos de trabalho ou falhou com Seus seguidores. Muito pelo contrário, foi sempre um exemplo e uma inspiração para eles.

Reminiscência de Meishu-Sama por Sandai-Sama

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

OS JAPONESES E AS DOENÇAS PSÍQUICAS - Ensinamento de Meishu-Sama

OS JAPONESES E AS DOENÇAS PSÍQUICAS - Ensinamento de Meishu-Sama


Atualmente, as pessoas vivem falando sobre degradação moral, aumento de crimes, política deficiente, etc. Vou mostrar que tudo isso tem profunda relação com a doença psíquica. Em primeiro lugar, explicarei a verdadeira causa desse tipo de doença. Todos vão se surpreender, mas como se trata da própria Verdade, estou certo de que compreenderão, a menos que se trate de um doente mental.

A verdadeira causa da doença psíquica é física e, ao mesmo tempo, fenómeno de encosto. Para os homens da atualidade, que receberam uma educação materialista, talvez seja um pouco difícil entender isso, o que é plenamente justificável, pois lhe incutiram na mente que não se deve acreditar naquilo que não se vê. Porém, a Verdade é a verdade, mesmo que a neguem. Se disserem que o espírito não existe, por ser invisível, terão de concluir que também não existe o ar nem os sentimentos.

O espírito existe porque existe; o fenómeno de encosto também existe porque existe. Se não partirmos desse princípio, não poderei explanar a minha tese. Assim, é melhor que aqueles que negam firmemente a existência do espírito não a leiam. Há pessoas que nos julgam supersticiosos, mas para nós elas é que o são; portanto consideramo-las dignas de pena.

Mostrarei, a seguir, por que eu afirmo que a doença psíquica é um fenómeno de encosto.

Muita gente se queixa de ter o pescoço e os ombros enrijecidos. Creio mesmo que quase todos os japoneses se queixam disso. Aliás, pela minha longa experiência, posso afirmar que todas as pessoas apresentam esses sintomas. É raro alguém dizer o contrário, mas, em tais casos, o que acontece é que o pescoço e os ombros da pessoa se encontram tão rijos, que se tornaram insensíveis à dor. Esse enrijecimento constitui a verdadeira causa da doença psíquica. Posso imaginar o espanto e a surpresa dos leitores, mas creio que, com o desenrolar da explicação, vão acabar compreendendo.

Com o enrijecimento do pescoço e dos ombros, as veias que levam o sangue ao cérebro ficam comprimidas, causando anemia na parte frontal da cabeça. Aí está o problema, pois a anemia cerebral não se resume numa simples anemia. Como o sangue é espírito materializado, ela não é senão a falta de células espirituais que alimentam o cérebro, provocando o enfraquecimento espiritual, causa imediata da doença psíquica. Os espíritos aguardam essa oportunidade para encostar. A maioria é de animais como raposa, texugo e, mais raramente, cães e gatos, e sempre é um espírito desencarnado. Pode haver, também, encosto simultâneo de espírito humano e animal.

Analisando o pensamento humano, diremos que ele é constituído de razão, sentimento e vontade, os quais levam o homem à ação. A função da parte frontal do cérebro é comandar a razão, e a da parte posterior é comandar os sentimentos. Como prova disso, o amplo desenvolvimento da parte frontal da cabeça, nas pessoas de raça branca, indica a riqueza da razão; ao contrário, as de raça amarela possuem a parte frontal estreita e a parte posterior desenvolvida, indicando a riqueza de sentimentos. Todos sabem que a raça branca é a mais racional, e a raça amarela a mais emotiva. A razão e o sentimento estão sempre em luta dentro do homem. Se a razão vencer, não há falhas, mas a pessoa torna-se fria; se o vencedor for o sentimento ou a razão se expressarem em ação, seja grande ou pequena, necessita-se da vontade, a qual provém de uma função situada em determinado ponto da zona umbilical. Essa é a origem de todas as ações, e a união dos três elementos - razão, sentimento e vontade - constitui a trilogia do pensamento.

O enfraquecimento espiritual na parte frontal da cabeça provoca insónia. Esta, na maioria das vezes, é causada por pontos solidificados na zona occipital direita, que comprimem as veias. Como a insónia acelera o enfraquecimento espiritual, os espíritos aproveitam a oportunidade para encostar. A parte frontal da cabeça é a sede de comando do corpo, e o espírito, ocupando essa parte consegue dirigir livremente o indivíduo. Ele tem interesse em utilizá-lo à sua vontade, pois com isso se torna influente entre os companheiros. O ser humano nem pode imaginar como é grande esse interesse. Brevemente, baseando-me nas minhas observações, pretendo escrever sobre os espíritos de raposa.

(continua)
Meishu-Sama, 25 de setembro de 1949

RAZÃO - SENTIMENTO - VONTADE -> AÇÃO

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

DOENÇA E ESPÍRITO - Ensinamento de Meishu-Sama



Conforme já expliquei pormenorizadamente, a doença é o aparecimento e o transcurso do processo de purificação, mas convém saber que existem muitas doenças de origem espiritual. Muito se tem falado sobre isso desde tempos remotos, havendo mesmo certas religiões que afirma que quase todas as doenças têm origem espiritual. Através das pesquisas, entretanto, eu soube que a doença pode ser decorrente de ação espiritual ou processo purificador. Também descobri que entre os dois tipos há uma relação íntima e inseparável, pois o encosto de espírito enfermo limita-se ao local maculado do espiritual. Portanto, se este, pela dissolução das máculas, ficar purificado até certo grau, não só desaparecerá a doença do corpo material, mas também será impossível o encosto do espírito enfermo, e a pessoa se tornará saudável, física e espiritualmente.

5 de fevereiro de 1947

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

CONSCIÊNCIA PLENA DA VONTADE DIVINA - Reminiscências de Meishu-Sama


CONSCIÊNCIA PLENA DA VONTADE DIVINA - Reminiscências de Meishu-Sama

Recordo-me de que, embora parecesse bastante simples e natural, Meishu-Sama tinha consciência da Sua posição como religioso e vivia com base na verdade, com disciplina e bom senso.
Por muito tempo, eu julgava a pontualidade de Meishu-Sama como um hábito natural, uma característica de Sua personalidade.

Mais tarde, no entanto, percebi que Ele tinha se esforçado muito para se disciplinar.

Certa vez, Ele disse: “Como qualquer pessoa, às vezes, eu me sinto cansado e tenho vontade de descansar ao invés de trabalhar. Mas, se fizer isso, ao incentivar os membros a respeitar o horário, estarei mentindo!”Assim, aprendi que quando transmitia um Ensinamento aos outros era porque Ele sempre o seguia. Isso aumentou o meu respeito e gratidão por Ele. 

Meishu-Sama também costumava falar: “Atrapalhar o meu tempo é atrapalhar o trabalho de Deus”. Isso significa que, devido ao seu estado de perfeita união com Deus, Ele seguia uma autodisciplina bastante rigorosa. Afinal, se qualquer pessoa interrompesse a Sua programação, o Plano de Deus se atrasaria.

Acredito que Ele orientou-se, seguiu e cumpriu a Vontade de Deus no Seu dia a dia. Para quem pratica a fé é muito importante viver sempre de acordo com a Vontade de Deus. Mas, na prática, é difícil saber qual é essa vontade. Meishu-Sama orientava: “Basta fazer como eu faço. As coisas que não me agradam também não agradam a Deus, de forma que ser aprovado por mim significa ser aprovado por Ele.”

Assim, Meishu-Sama nos ensinava a Vontade Divina através das Suas práticas diárias.

Sandai-Sama

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

LEMBRANÇAS DE TAMAGAWA - Reminiscências de Meishu-Sama

LEMBRANÇAS DE TAMAGAWA - Reminiscências de Meishu-Sama
Meishu-Sama adorava esse cenário e, desejando apreciá-lo o tempo todo,
construiu uma casa anexa, o Fujimi-tei, voltada para o oeste.
Ele gostava tanto dessa casa que suportava do calor forte e
incessante do sol no verão ao vento gelado do inverno,
que se infiltrava por todas as frestas da casa, fazendo-O tremer de frio.
Por isso, preferia morar ali do que na casa principal.


Meu marido e eu moramos durante dez anos com Meishu-Sama no bairro de Kaminogue, distrito de Tamagawa, Tóquio. Recentemente, eu soube que, no Museu de Arte Goto, havia uma exposição de tyagama (panela de ferro para ferver e conservar quente a água utilizada na Cerimônia de Chá). Meu marido e eu fomos vê-la.

Esta seria minha primeira visita a este museu, embora ele não tivesse sido construído recentemente. Além disso, estava muito feliz com a perspectiva de apreciar objetos artísticos. Só que, na verdade, eu estava ainda mais ansiosa para rever o bairro. Pensava: “Como estará o local da nossa antiga casa? E os arredores da propriedade do senhor Goto, os antigos vizinhos?”

Conforme o nosso carro ia se aproximando do seu destino, eu sentia meu coração bater mais forte pela possibilidade de vislumbrar locais familiares: ruas, construções, alamedas... Eu estava com saudades daquele tempo querido.

Na realidade, aquela região estava sendo transformada em uma área residencial: ruas grandes e largas sendo abertas para todas as direções. Havia escavadeiras e betoneiras por todo lado, e quase mais nada que me fizesse lembrar o passado: sentia-me uma forasteira desorientada.

De repente, avistamos a Escola Primária de Tamagawa, que havíamos frequentado. Meu irmão exclamou, enquanto dirigia o carro: “Olha, é a Escola Primária de Tamagawa!” Subitamente, veio 
à minha mente a nossa velha escola. Percebi que ela conservava a mesma estrutura de antigamente, embora seu aspecto descuidado tenha me decepcionado um pouco. No entanto, fui envolvida por uma profunda nostalgia.

Depois passamos por locais conhecidos, como a antiga livraria, a tabacaria e a ponte perto da qual brincávamos. Pegamos uma avenida, antigamente deserta, que agora encontrava-se com um intenso tráfego. Através dela, chegamos ao lugar onde ficava o Hozan-so. No entanto, a casa não estava mais lá. O terreno havia sido loteado e se transformou numa área residencial de luxo, em que residiam algumas pessoas famosas.

Continuamos pela estrada por aproximadamente cem metros, percorrendo um lugar onde antes, ao longo de uma cerca viva, existiam enormes cerejeiras, castanheiras e cedros. Essas árvores proporcionavam um ambiente de profunda tranquilidade, devido à sombra que formavam. Hoje, elas desapareceram sem deixar vestígio: foram cortadas para dar lugar a uma rua comum, em 
cujo final, ergue-se o Museu de Arte Goto.

Após estacionar e subir as escadas, entramos no prédio  construído no estilo do Período Fujiwara (900 – 1185 D.C.), chegando a um local em formato de “U”. à frente, havia um gramado; do lado direito, uma sala de exposições e, à esquerda, uma sala de conferências. Observando o jardim por uma larga porta de vidro, notei que ele havia sido construído em um suave declive.

No passado, a topografia de toda a vizinhança era assim e o antigo Hozan-so não era exceção. Por isso, eu sabia que se seguissemos em direção ao sul chegaríamos ao lugar do Fujimi-tei,  residência 
de Meishu-Sama. Ele havia construído no final do declive um lago sobre o qual passava uma ponte de madeira em ziguezague, inspirada num dos trabalhos mais conhecidos do famoso artista japonês Korin Ogata (1658–1716), o Yatsuhashi.

Antigamente, havia grandes árvores japonesas em volta do lago e elas tinham tornado esse local seguro e úmido, ouvindo-se o coaxar dos sapos escondidos nas suas margens. Tinha sido um 
lar para aranhas de água e larvas de mosquitos, tanto quanto um paraíso para as crianças. Hoje, parece-me estranho que Meishu-Sama, que apreciava ambientes claros, tivesse deixado esse lugar 
completamente da forma como era. Talvez tenha sido pelo fato de Nidai-Sama querer que tudo permanecesse em seu estado natural, e Ele, sem opção, o tenha deixado assim, cedendo à firme 
vontade da esposa – o que é apenas uma suposição minha, mas me faz rir só de pensar.

Desse lago, se subíssemos pelo caminho da esquerda, sairíamos em frente ao Fujimi-tei. Lá em cima, observando o lado oeste num dia claro, era possível ver o céu, amplo e infinito; olhando para baixo, víamos as plantações verdejantes, os canais de irrigação, as construções rústicas do campo e estradas de terra. Um pouco mais adiante, corria o luminoso rio Tamagawa e depois avistava-se a cidade de Kawasaki. Nos dias ensolarados, era possível enxergar até a Cordilheira de Tanzawa, os Alpes Japoneses e o Monte Fuji.

Meishu-Sama adorava esse cenário e, desejando apreciá-lo o tempo todo, construiu uma casa anexa, o Fujimi-tei, voltada para o oeste. Ele gostava tanto dessa casa que suportava do calor forte e incessante do sol no verão ao vento gelado do inverno, que se infiltrava por todas as frestas da casa, fazendo-O tremer de frio. Por isso, preferia morar ali do que na casa principal.

No pôr do sol de tardes lindas e ensolaradas, uma languidez envolvia lentamente as cidades; as aldeias e as montanhas distantes apresentavam-se nítidas e bem delineadas. O céu, que até então 
estava meio esbranquiçado, ia, de repente, ficando com uma cor rosada, espalhando-se sobre o firmamento. As nuvens iluminavam-se, destacando suas orlas de ouro com um brilho deslumbrante, 
dominando todo o céu. Nesse momento, parecia que a Terra prendia a respiração e sua única opção era observar o grandioso espetáculo.

Hoje, compreendo a surpresa e a alegria que Meishu-Sama sentiu ao vir esse local pela primeira vez e como deve ter sido irresistivelmente forte o seu desejo de adquirir esse terreno de qualquer jeito, apesar de possuir apenas a décima parte da quantia necessária para a sua compra. Acredito que, mesmo nos dias atuais, por mais que procuremos por toda a cidade de Tóquio, jamais conseguiremos encontrar um local tão paradisíaco como esse. Meu coração ainda dói ao lembrar-me do sentimento de pesar de Meishu-Sama quando teve que abrir mão do Hozan-so para adquirir o Pote de Glicínias (que Ele tanto sonhava).

Sandai-Sama

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

OS SETE TIPOS DE PAZ

Os sete tipos de paz


Os índios Aymara, que habitam há séculos as margens do lago Titicaca, nos Andes, defendem a necessidade de sete diferentes tipos de paz. 

1 - O primeiro tipo de paz é para dentro de cada um de nós. Com a saúde de nosso corpo, a clareza de nossa mente, a satisfação com nosso trabalho, a alegria com a pessoa que escolhemos para amar. Sem paz consigo mesmo, não há Paz.

2 - O segundo é para cima. Com o espírito de seus antepassados, com Deus. Se você não está em paz com o mundo sobrenatural, espiritual, com a metafísica de sua existência, sua paz está incompleta.

3 - O terceiro tipo de paz é para frente, com o seu passado. Diferentemente dos homens brancos com sua arrogante cultura ocidental que põem o passado para trás, os Aymara o colocam para adiante, por ser o visto, o vivido, o conhecido. Quem tem remorsos, culpas, dívidas não pagas, arrependimentos, não está totalmente em paz.

4 - O quarto tipo de paz é para trás, com seu futuro. Quem tem medo do que virá, está assustado com dívidas a pagar, se apavora com o que terá de enfrentar, com a possibilidade de más notícias, com emprego incerto, esperando más notícias, não está em paz.

5 - O quinto é para o lado esquerdo, com seus próximos. Sem a paz familiar, não há paz. Desavenças domésticas, disputas, queixas, ranger de dentes com a família, o descontentamento com familiares e amigos próximos, tira o sentimento de paz.

6 - O sexto tipo de paz é para o lado direito, com seus vizinhos. Não adianta a paz em casa, se do outro lado da rua estão a ameaça, a desavença, o descontentamento com a casa ao lado traz impedimentos para a verdadeira Paz.

7- O sétimo tipo de paz é para baixo: Com a terra que você pisa, de onde virá seu sustento. Se você provoca a tempestade ou a seca, se o solo secar ou tremer, não haverá paz completa.




PAZ E SEGURANÇA - Ensinamento de Meishu-Sama



PAZ E SEGURANÇA - Ensinamento de Meishu-Sama


As pessoas acham que as expressões "paz" e "segurança" limitam-se apenas ao espírito, mas esse modo de pensar constitui um grande erro, uma vez que, para obtermos a verdadeira paz e segurança, não podemos excluir a matéria. Pensem bem: se houver uma que seja das três grandes desgraças - doença, pobreza, conflito - onde estará a paz? Quando as pessoas estiverem certas de que, durante toda a sua vida, não terão preocupações com doenças, não ficarão pobres, nem haverá a possibilidade de se envolverem em conflitos, aí sim, elas terão a verdadeira paz e segurança. Entretanto, no mundo contemporâneo, possuir essas três condições ao mesmo tempo não passa de utopia. Diríamos que provavelmente não existe uma pessoa sequer, no mundo inteiro, que possa afirmar possuí-las.
Observando este mundo, logo percebemos que nada ocorre conforme desejamos; as coisas más acontecem incessantemente, e as boas, só de vez em quando. O mundo em que vivemos é a própria imagem do inferno.
No que se refere à saúde, por exemplo, não sabemos quando vamos ficar doentes. Um simples resfriado pode acabar logo, como pode perdurar e gerar uma doença terrível. Portanto, não podemos estar despreocupados, pensando que um resfriado não é nada. Como diz a Medicina, os vírus estão por toda parte, e por isso é impossível saber a que hora um bacilo vai nos atacar. Consequentemente, as autoridades são muito exigentes em matéria de higiene, aconselhando-nos a conservar a limpeza, não comer nem beber em demasia, fazer gargarejo ao voltar da rua, lavar as mãos antes das refeições, tomar cuidado com os alimentos e outras medidas semelhantes. São tantas as advertências, que até ficamos saturados. Levar tudo isto em consideração é o mesmo que viver sob a constante ameaça de todos os tipos de perigos.
Quanto à pobreza e o aos conflitos, na maior parte dos casos provêm de problemas financeiros, que se originam do desequilíbrio entre o espírito e a matéria. Assim, é óbvio que, se não conservarmos o espírito e o corpo sadios, jamais conseguiremos a tranquilidade absoluta. Talvez as pessoas achem impossível consegui-la; contudo, se pudermos realmente obtê-la, não será uma maravilhosa Graça do Céu? Eu afirmo, sem qualquer sombra de dúvida, que é possível alcançar essa Graça.

Meishu-Sama, 10 de dezembro de 1952

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

BECO SEM SAÍDA - Ensinamento de Meishu-Sama

BECO SEM SAÍDA - Ensinamento de Meishu-Sama


Tanto os descrentes como os religiosos vivem a falar em crise. Isso demonstra que eles desconhecem a realidade das coisas.
Se é a crise que abre o caminho para o progresso, ela deixa de ser crise. Podemos compará-la à pausa para tomar fôlego, na corrida, ou aos nós do bambu. As varas do bambu se mantêm firmes devido à formação de nós no curso de seu desenvolvimento; se lhes faltassem nós, não apresentariam a sua reconhecida resistência. Quanto mais nós tem o bambu, mais forte ele é.
A natureza é sempre um bom exemplo. Observá-la minuciosamente facilita a compreensão da maioria das coisas.
Falávamos em crises que surgem naturalmente. Entretanto, existem muitas pessoas que entram em crise por falta de sabedoria e de capacidade para prever o futuro. Elas criam para si mesmas crises artificiais; ficam desnorteadas quando entram em um beco sem saída. Aconselho que todos atentem bem para este assunto, porque terão nele boas inspirações nos momentos críticos. Basta descobrir a falha que motivou a crise.
O homem precisa polir constantemente a sua inteligência. É por isso que os ensinamentos devem ser lidos tantas vezes quanto possível.

Meishu-Sama, 29 de outubro de 1952

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

PESSOA SIMPÁTICA - Ensinamento de Meishu-Sama



Talvez não exista nenhuma palavra que soe tão agradavelmente quanto "simpatia". Pensando bem, a simpatia é muito mais importante do que imaginamos, pois tem muita relação não só com o destino do indivíduo, mas também com a sociedade. Se alguém se tornasse simpático graças ao relacionamento com uma pessoa simpática e iso se fosse propagando continuamente, é óbvio que a sociedade se tornaria bastante agradável. Por conseguinte, diminuiriam os problemas, principalmente o conflito e o crime; espiritualmente criar-se-ia o Paraíso. Não existe meio melhor do que esse, pois não requer dinheiro, não é trabalhoso e pode ser posto em prática imediatamente.
Falando, parece muito simples, mas todos sabem que, na realidade, não é tão fácil assim, pois não basta que a simpatia seja apenas aparente. A verdadeira simpatia aflora do interior; é indispensável, portanto que a pessoa seja sincera de coração, o que depende de cada um. Em suma, a base da simpatia é o espírito do Amor ao Próximo.
Vou contar um pouco da minha experiência a esse respeito.
É engraçado eu mesmo falar destas coisas, mas desde pequeno, onde quer que eu fosse, quase nunca era malquisto ou antipatizado. Pelo contrário, era respeitado e amado na maioria das vezes. Então, pensando bem, concluí que tenho uma característica que me parece ser o motivo disso: sempre deixo os meus próprios interesses e a minha própria satisfação em segundo plano; procuro fazer, em primeiro lugar, aquilo que satisfaz os outros, aquilo que os deixa felizes. Ajo assim não por razões morais ou religiosas, mas naturalmente. Talvez seja da minha própria natureza. Em outras palavras, é até uma espécie de hobby para mim. Por essa razão, muitos dizem que tenho uma natureza privilegiada, e é possível que tenha mesmo.
Depois que me tornei religioso, esse sentimento aumentou ainda mais. Quando vejo uma pessoa sofrendo por doença, não consigo ficar tranquilo; tenho vontade de curá-la a qualquer custo. Então ministro-lhe Johrei, e ela fica curada e feliz. Ao ver a sua alegria, esta se reflete em mim e eu me sinto feliz também. Por esse motivo, criei inúmeros problemas no passado e sofri muito. Mesmo quando achava que nada poderia fazer por uma pessoa e que deveria parar de dar-lhe assistência, a pedido insistente e até súplicas da própria pessoa e de sua família, eu cedia e continuava indo visitá-la, ainda que fosse longe. Gastava tempo e dinheiro, e, no final, o resultado era ruim, desapontando os familiares do doente. Muitas vezes, cheguei até a ser odiado. Toda vez que isso acontecia, eu me censurava, achando que deveria tornar-me mais frio.
Como essa minha característica também foi de muita ajuda para a construção do protótipo do Paraíso Terrestre e do Museu de Belas-Artes, creio que ela me tenha sido atribuída por Deus. Quando vejo uma magnífica obra de arte ou uma paisagem maravilhosa, não sinto vontade de apreciá-las sozinho e até fico melindrado; nasce em mim o desejo de mostrá-las a um grande número de pessoas, para alegrá-las. Dessa forma, minha maior satisfação é alegrar o próximo, o que me faz ficar alegre também.

Meishu-Sama, 21 de abril de 1954

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

TREINO DE HUMILDADE - Ensinamento de Meishu-Sama



Na vida, o treino de humildade é importante, constituindo uma pratica tradicional entre os religiosos. Observamos, entretanto, que falta humildade a muitos pregadores. Os velhos axiomas "O falcão inteligente oculta as garras" e "Quanto mais carregada de grãos, mais se curva a espiga" referem-se à humildade.
Orgulho, mania da grandeza, pedantismo e vaidade produzem efeitos negativos. O ponto fraco do ser humano é gosta de se exibir, tão logo comece a se elevar socialmente. Por exemplo, quando um homem que exerce uma profissão comum passa a ser respeitado dentro da vida religiosa, recebendo uma função de destaque, sendo chamado de "professor", "ministro", etc., poderá indagar a si próprio: "Será que sou tão importante?"
De início, ele se sentirá emocionado, feliz agradecido. Com o tempo, no entanto, terá ânsia de ver reconhecida a sua importância. até então tudo ia bem, mas, com esse novo pensamento, a pessoa começará a se tornar impertinente e desagradável, embora não tome consciência do que lhe ocorre.
Deus desaprova a presunção. Empurra as pessoas nas conduções, no meio da multidão, enfim, em qualquer lugar, para obter situação privilegiada, é falta de humildade, é uma atitude desprezível, que revela egoísmo.
Formar uma sociedade harmoniosa e agradável foi, em todas as épocas, ideal da verdadeira Democracia.

Meishu-Sama, 25 de janeiro de 1949

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

TEMPO É DEUS - Ensinamento de Meishu-Sama

Tempo é Deus - Ensinamento de Meishu-Sama


Tudo que existe, inclusive o que se relaciona ao Homem, é regido pelo Tempo. A delimitação do apogeu e da decadência subsequente, das mudanças históricas, das definições do bem e do mal, da justiça e da injustiça, tudo está subordinado a ele. Por esse motivo, o que agora é um bem daqui a alguns anos poderá ser um mal, e aquilo que hoje é considerado verdade poderá ser desprezado amanhã, por tornar-se falso. O passado nos mostra que as coisas que atualmente estão no apogeu um dia infalivelmente entrarão em decadência. Assim, pode-se dizer que não existe verdade nem mentiras absolutas, havendo mesmo um antigo provérbio que afirma que a justiça e a injustiça são como se fosse uma coisa só. Ambos conceitos, sem qualquer sombra de dúvida, são verdades.
Antes do término da Segunda Guerra Mundial, acreditava-se que não havia nada superior ao amor e à lealdade à Nação e ao Imperador. Mas como vivem, presentemente, aqueles japoneses que fizeram da vida um brinquedo? O resultado foi completamente contrário ao que se esperava: eles vivem agonizando sob trágico destino, de modo que o povo deve ter compreendido o quanto eles estavam errados.
É claro que a reviravolta ocorrida no fim da guerra foi obra do Tempo. A História não muito remota nos mostra outros exemplos. Com o advento das inovações trazidas pela Era Meiji, todos os senhores feudais, assim como os seus lugares-tenentes e outros elementos da Era Tokugawa perderam as suas posições. Até o cargo de ministro de Estado foi assumido por um homem do povo, quase desconhecido, o que lembra muito a situação atual. Mas como deverá ser encarada a decadência das classes privilegiadas, como as famílias imperais, os nobres e os milionários? Naturalmente, como obra do Tempo. Segundo os ensinamentos da fundadora da Igreja Oomotokyo, "nem Deus pode vencer o Tempo". Esta frase encerra uma profunda sabedoria e diz tudo. Por isso pensamos não haver nenhuma inconveniência em afirmar que o Tempo rege tudo o que existe sobre a Terra.
Pelas razões aqui expostas, não posso deixar de pensar que os homens precisam de ter muito mais interesse por essa categoria absoluta denominada TEMPO.

Meishu-Sama, 25 de junho de 1949 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

AGUARDAR O TEMPO CERTO - Ensinamento de Meishu-Sama

Aguardar o tempo certo- Ensinamento de Meishu-Sama



A minuciosa observação dos vários setores sociais mostra como é grande o número de fracassados.
Se o fracasso representasse sofrimento apenas para o próprio indivíduo, este poderia resignar-se, atribuindo a culpa à sua inexperiência e má sorte. Mas não é assim; a família também é atingida, há prejuízos para parentes e amigos, e o fato isolado acaba constituindo uma espécie de mal social. Logicamente, a pessoa não tinha intenção de prejudicar ninguém; no entanto, em decorrência de seu fracasso, muitas outras foram prejudicadas.
O problema não deve ser menosprezado. É preciso examiná-lo profundamente, pois, quase sempre, sua causa reside em fatores que passaram despercebidos.
De início, a pessoa concebe um plano, prepara-o cuidadosamente (pelo menos imagina que está agindo assim), mas, quando se entrega à execução da obra, as coisas não correm como pensava. Começam a surgir dificuldades e obstáculos, que lhe impedem o discernimento e descontrolam suas perspectivas de futuro. Essa é a trajetória habitual dos que fracassam. Vejamos a causa de sua derrota.
Podemos resumi-la numa frase: eles não levaram em consideração o tempo. Este, de modo geral, é um fator absoluto. Flores, frutos, produtos agrícolas, tudo tem seu tempo certo. Mesmo que as condições sejam favoráveis, se não forem levadas em conta as exigências da estação, isto é, do tempo, não haverá bons resultados.
As flores silvestres desabrocham na primavera, porque seus bulbos são plantados no outono; as flores dos jardins nos encantam do verão ao outono, porque seus bulbos e sementes são plantados da primavera.
Os frutos também têm sua época de amadurecimento. Não podemos sentir o seu sabor enquanto estão verdes; quando bem maduros, são deliciosos. Mesmo os produtos agrícolas, têm o seu tempo de amanho, semeadura e transplantação. E devem de estar de acordo com a terra e o clima.
Como vemos, a Grande Natureza ensina ao Homem a importância do tempo. Em seu estado original, ela é a própria Verdade, e por isso serve de modelo a todos os projetos do Homem. Eis a condição vital para o sucesso.
O Johrei, a Agricultura Natural e os outros princípios preconizados por mim, praticamente não fracassam; eles alcançam objetivos almejados porque se baseiam na Lei da Natureza.
Nunca me afobo quando planejo algo. Encaro o assunto com objetividade, examinando-o sob todos os ângulos, e ponho-me a refletir calmamente. Só me entrego aos preparativos indispensáveis, após me convencer de que o plano é correto e útil à Humanidade em todos os aspectos e possui sentido duradouro.
Acontece que a maioria das pessoas não têm paciência para esperar. Lançam-se à obra prematuramente, provocando desequilíbrio, e daí sobrevem o fracasso. Portanto, em todos os empreendimentos, o essencial é ter paciência para aguardar a chegada do tempo exato. As coisas possuem, infalivelmente, uma ocasião propícia. Com toda a razão dizem os velhos provérbios: "Se esperarmos, teremos bom tempo para navegar", "A sorte se espera deitado" e "Mire cuidadosamente para acertar o alvo".
Muita gente se impacientou com o meu sistema. Houve quem me apresentasse ideias e planos que, às vezes, eu prometia realizar. Como tardasse a executá-los, as pessoas reclamavam ou estranhavam. Quanto a mim, estava à espera do tempo adequado.
Os conhecidos aforismos "Agarre a oportunidade" e "Não perca a ocasião", confirmam o que estou dizendo.
Sentimos que estamos diante da ocasião propícia, quando, preenchidas todas as condições, passamos a sentir um forte impulso para executar o plano imediatamente. Tudo se processará, então, com facilidade, devido ao amadurecimento do tempo. Aguardando o tempo certo, estaremos poupando esforços e todas as coisas correrão bem. Em resumo, devemos refletir bem antes antes de agir. Por exemplo: se algo impede que uma pedra role morro abaixo, mas tentarmos empurrá-la, despenderemos muita força. Entretanto, se soubermos esperar pacientemente, o obstáculo irá sendo vencido pelo peso da pedra. Com o tempo, até o empurrão de um dedo a fará precipitar-se. É o que acontece com a oportunidade.
"Se o rouxinol não canta, esperarei até que ele cante". Esta frase foi dita satiricamente por Ieyassu Tokugawa, o fundador da dinastia Tokugawa, a qual governou o Japão durante trezentos anos porque ele soube dar tempo ao tempo.
Creio que o que dissemos é suficiente para compreenderem a importância do tempo. Nao Deguti escreveu: "Com o tempo nem Deus pode". Isso resume admiravelmente a verdade da questão.

Meishu-Sama, 25 de junho de 1949

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O ALVORECER DE UMA NOVA ERA - Reminiscências de Meishu-Sama


Certo dia em 1931, quando morávamos no distrito de Omori, em Tóquio, Meishu-Sama recebeu de Deus a ordem para ir ao templo budista Nihon-ji, na província de Tiba. Imediatamente após Ele nos relatar o ocorrido, organizamos a viagem e no dia 14 de Junho, tomamos o trem em Ryogoku com um grupo composto por 28 discípulos.
Naquela noite, chegamos ao templo Nihon-ji, no Monte Nokoguiri, localizado a mais ou menos um quarto do caminho até o pico. Todos nós da comitiva fomos muito bem recebidos e tivemos momentos bastante agradáveis. Meishu-Sama e o Reverendo Tanaka, o monge superior do templo, conversaram até tarde da noite.  
Após descansarmos um pouco, levantamo-nos às 3 horas da manhã e nos preparamos para subir ao pico da montanha. Despedimo-nos do monge com um grande sentimento de gratidão pela calorosa hospitalidade que ele nos dispensou.
Como ainda estava escuro, levamos lanternas, mas na metade da subida, os primeiros raios do sol começaram a despontar ao leste. 
Naquela hora, o tempo ainda estava tão nublado que nos impedia ver alguma coisa em nosso caminho. Alcançamos, finalmente, o cume e, com nossos corações ligados a Deus, esperamos em 
estado de oração, o raiar do sol. Levou algum tempo até que o sol se levantasse brilhante através de neblina, envolvendo-nos numa atmosfera de grande esplendor. Com maior luminosidade, tivemos uma vista das planícies de Kanto e, bem a nossa frente, o monte Seitho, a montanha que também fora escalada por Nitiren, o fundador da religião Nitiren-Shu, uma ramificação do budismo.
A profundidade daquela situação é inexprimível. As palavras não são suficientes para traduzir nossas emoções. Parecia que estávamos numa esfera celestial e todos nós externamos o deslumbrante encantamento que surgia das profundezas de nossos corações.
Seguindo a liderança de Meishu-Sama, entoamos a oração Amatsu-Norito. Nessa ocasião, Ele recebeu a revelação sobre a Transição da Noite para o Dia e sobre a Sua grandiosa missão, tendo nos contado o acontecido posteriormente.
A misteriosa atmosfera que nos envolveu e a imensidão do que sentimos permanecem indeléveis em minha mente.

Nidai-Sama

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A SOCIEDADE HUMORíSTICA DE KANKU - Reminiscências de Meishu-Sama




Meishu-Sama tinha muitas inspirações artísticas e sempre estava planejando algo novo. Quando iniciava a composição de algum poema, por exemplo, dedicava-se inteiramente a esta realização, com zelo extraordinário. Quando começou a compor Tanka (estilo de poesia japonesa, composta de cinco versos, sendo o primeiro e o terceiro com cinco sílabas e os demais com sete), por não estar ainda habituado, ficava trabalhando até às 2 ou 3 horas da madrugada.

Além dos poemas tradicionais japoneses, Meishu-Sama estimulava seus seguidores a experimentar os poemas Kanku, mais fáceis de serem compostos. Posteriormente, o número de versos desse tipo 
de poema aumentou e sua temática passou a ser de humor. Com isso, acrescentou-se a palavra Warai, ficando Warai Kanku (poemas humorísticos).

Meishu-Sama dedicava-se ainda à prosa humorística, incluindo aforismos e paródias. Com isso, mostrava a necessidade do ser humano rir. Ele mesmo tinha um talento especial para irradiar 
alegria a Sua volta. Se um indivíduo quer fazer os outros rirem precisa ter jeito, inteligência e uma habilidade natural inata. Indiscutivelmente, Meishu-Sama reunia estas características. 
Mesmo quando vivíamos em Omori e as circunstâncias eram extremamente adversas, Ele se empenhou ainda mais para incentivar o riso entre as pessoas próximas, organizando uma sociedade humorística de kanku, a que deu o nome de Showa-kai (sociedade do riso feliz). Dessa forma, estimulava os Seus discípulos a superar as dificuldades e a seguir em frente.

Próximo à Sua residência, alugou uma casa para moradia dos missionários que faziam Seus trabalhos caseiros e se dedicavam diariamente à venda e expansão do nosso periódico na cidade de Tóquio e arredores. Essa casa funcionava com um posto de venda do nosso jornal Aizen. Naquele tempo, as pessoas ainda não compreendiam o real significado da missão de Meishu-Sama, ou de Seus ideais, repugnando nossas atividades.

No início, os membros tiveram inúmeras experiências difíceis, os jovens eram afastados, tratados como mendigos e expulsos de forma grosseira, muitas vezes, até afugentados por cães. Mas a verdadeira fé e o desejo sincero de trabalhar pelo bem toda a humanidade os incentivou com uma enorme determinação. Eles continuaram firmes em seus esforços e o periódico desenvolveu-se até se tornar o nosso jornal atual Eiko.

Foi para encorajar e alegrar essas pessoas que Meishu-Sama criou a “Sociedade do Riso feliz”. Organizava festas em que eram lidas as composições, algumas extremamente engraçadas. Além disso, o orador as lia de tal forma que essas reuniões geralmente eram bem mais divertidas que muitas comédias. Além disso, criava-se um ambiente de muita alegria, o que fazia os membros explodirem em convulsivas gargalhadas, fazendo os seus órgãos doerem de tanto rir. Eu mesma cheguei a ficar com dor nos músculos da barriga durante quase um dia inteiro. Meishu-Sama chegava a derramar lágrimas de tanto rir, limpando o rosto com frequência. E assim, progressivamente, ria cada vez mais de forma contagiante.

Meishu-Sama criava uma atmosfera de intensa alegria, fazendo com que todos os presentes esquecessem seus problemas diários e renovassem a esperança e a disposição para suas tarefas de cada novo dia. Inspirava-os a trabalhar mais e melhor pela causa Divina.
Nidai-Sama

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

SEM QUALQUER DESPERDÍCIO DE TEMPO - Reminiscências de Meishu-Sama



Meishu-Sama devotou-se de forma extraordinária à expansão da Obra Divina. Por esse motivo, não desperdiçava um minuto sequer, dedicando-se de corpo e alma ao cumprimento de Sua missão.
Ele planejava pormenorizadamente as tarefas diárias. Talvez pensasse que, se agisse de modo contrário, não conseguiria realizar tudo o que precisava fazer. Quando encontrava alguém, por exemplo, mantinha diálogos proveitosos. Jamais permitia conversas inúteis e sempre ouvia a pessoa com disposição e seriedade.
Como Meishu-Sama acreditava que era imperativo acompanhar os acontecimentos do mundo, programava as suas atividades de modo que pudesse ouvir os noticiários sem ser interrompido – enquanto tomava banho, cortava o cabelo, fazia a barba, as refeições, etc. Ele dava extrema importância a essas transmissões e aos comentários sobre a situação mundial, utilizando sempre os mais modernos meios de comunicação – na época: a televisão e o rádio. 
Sempre que Meishu-Sama fazia um passeio era acompanhado por um assistente que carregava um rádio portátil. Por exemplo, enquanto estava supervisionando a construção da casa de chá no centro do jardim Hekiun-so, sua residência em Atami, Ele ouvia o rádio. Assim, os carpinteiros sabiam pelo som, quando Ele estava chegando e começavam a trabalhar mais vigorosamente. O Seu rádio funcionava com um sinal de alerta para os trabalhadores.

Sandai-Sama

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

RELIGIÃO, EDUCAÇÃO E POLÍTICA - Ensinamento de Meishu-Sama



Atualmente, a sociedade está repleta de males. Por toda a parte ocorrem factos desagradáveis, una após os outros; a intranquilidade das pessoas alcança o auge. É urgente, portanto, meditar muito, para encontrar a causa dos males sociais. de onde eles provêm? A quem responsabilizar?
Obviamente, a culpa não poderia deixar de ser da Religião, da Educação e da Política. A chave para a solução do problema é saber em que ponto está localizado o gravíssimo equívoco.

Em primeiro lugar tratarei da Religião.

Exceptuando o Cristianismo, as outras religiões tradicionais estão muito atrasadas. Inclusive o Budismo, que nasceu há mais de dois mil e seiscentos anos, visando o povo hindu, já não condiz com a nossa época, por mais importante que tenha sido Sakyamuni e por mais profundos que sejam os seus ensinamentos. Naturalmente, a situação é ainda mais grave com a sociedade japonesa actual. Os hindus daquela época faziam meditações diárias no interior das matas e liam milhares de livros sagrados para encontrarem a Verdade. Para os homens actuais, no entanto, que precisam de trabalhar da manhã à noite a fim de ganhar o pão de cada dia, isso é impraticável. É mesmo natural que, apesar de todos os seus esforços para se manterem activas, as religiões tradicionais nada conseguiam fazer além de proteger túmulos e lamentar a situação em que se encontram. Se elas se valem da assistência social como único meio para sobreviver, ninguém poderá negar que estão fora dos campos de actuação religiosa.

Quanto à Educação, também está muito distante do verdadeiro caminho. O seu real objectivo é formar homens íntegros, isto é, homens que façam da justiça o seu código de Fé e se esforcem para aumentar o bem-estar social, contribuindo para o progresso e a elevação da cultura. Na situação actual, porém, até mesmo os que se formam nas melhores escolas superiores praticam crimes e outras acções que prejudicam a sociedade. Urge fazer algo para modificar essas condições.
O maior erro da Educação é ser totalmente materialista. Estamos cansados de dizer que, se ela não evoluir juntamente com espiritualismo, não lhe será possível nem mesmo sonhar em atingir o seu verdadeiro objectivo. Entretanto, como esse erro vem de longa data, estamos conscientes de que enfrentaremos muitas dificuldade se tentarmos eliminá-lo bruscamente.

O ideal espiritualista é fazer reconhecer a existência do espírito, o que significa fazer reconhecer a existência de Deus. Sem isso, o espiritualismo não teria fundamento. Naturalmente a Religião encarregou-se disso até hoje, mas não obteve resultado visível, porque não havia uma religião com força suficiente para tanto. Nasceu, então, a nossa Igreja, dotada de força para fazer com que todos reconheçam o espiritualismo e com que a Religião e a Ciência caminhem lado a lado. Dessa forma, nascerá um mundo de eterna paz, onde todos poderão viver uma vida celestial. Se o progresso da cultura, por maior que ele seja, não promove, paralelamente, o aumento da felicidade, a culpa cabe ao próprio homem, que ficou preso apenas à cultura material. A Humanidade precisa perceber isso o quanto antes.
No que concerne à Política, a sua situação também é calamitosa. Tomarei por base exclusivamente a política japonesa, que, mesmo sob o domínio estrangeiro, é assaz medíocre. Sendo ela materialista, o seu conteúdo torna-se mais medíocre ainda. Podemos afirmar que não existem muitos políticos de visão ampla e que a maioria se restringe às tarefas do dia-a-dia. Isso acontece porque os seus espíritos estão maculados, de modo que, embora sejam políticos, eles não conseguirão, de maneira alguma, manter um desempenho desejável se não tiverem por base a Fé. Como as religiões tradicionais não têm força suficiente para modificá-los, a única solução é o aparecimento de uma religião nova e poderosa.

Meishu-Sama, 27 de Agosto de 1949


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A RESPEITO DO ATEÍSMO - Ensinamento de Meishu-Sama


" eu pretendo discorrer sobre esse tema sem tocar em Religião, colocando-me a mim próprio na posição de ateu."

Parece regra geral desenvolver o raciocínio do ponto de vista religioso, quando se escreve sobre ateísmo, mas eu pretendo discorrer sobre esse tema sem tocar em Religião, colocando-me a mim próprio na posição de ateu.
Quando uma criança nasce, o seio materno lhe fornece o leite para a sua nutrição. A criança cresce normalmente e os pais ministram-lhe alimentação adequada à primeira dentição. Assim, ela vai vencendo várias fases de seu desenvolvimento, até atingir a adolescência. A alimentação, portanto, é a base do crescimento. O Homem se nutre graças ao paladar. Creio ser esse o maior de todos os prazeres humanos.
O físico e também a inteligência vão se desenvolvendo gradualmente através da instrução e, na mocidade, o ser humano, está apto a exercer funções normais de um adulto. Surgem-lhe, então, diversas ambições, como a ânsia de poder, o espírito de competição e de progresso e, no plano físico, em forma de diversão, folguedos e namoros.
Dessa maneira, o homem está pronto para participar da vida social, característica de um ser superior, com os sofrimentos e as alegrias, que nascem da razão e do sentimento.
Consideremos, agora, a Natureza.
No Universo, não só os fenómenos visíveis, como o Sol, a Lua, as Estrelas, a Via-Láctea, a temperatura, o vento, a chuva, os animais, os vegetais e os minerais, que estão directamente relacionados com o ser humano, mas também os fenómenos invisíveis, tudo está sob acção e controle do poder da Natureza. Esta é a própria figura do mundo. Observando-a calmamente e sem ideias preconcebidas, qualquer pessoa - a menos que seja insensível - fica embevecida com o seu encanto misterioso.
A Natureza é dotada de mistério profundo e insondável. Grandioso é o Céu que contemplamos e ilimitada é a sua extensão. Como se apresenta o centro da Terra? Qual o número certo de estrelas, o peso exacto do globo terrestre, a quantidade das águas marítimas? Se começarmos a enumerar coisas e factos, não acabaremos nunca.
A especulação nos deixa abismados com o movimento metódico dos astros, a formação da noite e do dia, o fenómeno das estações, o sentido esotérico dos 365 dias do ano, a evolução de todas as coisas, o progresso ilimitado da civilização, etc. Quando surgiu este mundo? Qual a sua extensão? Ele é finito ou infinito? Qual o limite da população mundial? E o futuro da Terra?
Tudo permanece envolvido em mistério. Tudo caminha silenciosamente, sem a mínima falha ou atraso, obedecendo a uma ordem determinada.
Ainda nos deparamos com os seguintes problemas: Por que viemos a este mundo e que papel devemos desempenhar? Até quando poderemos viver? Voltaremos ao Nada, após a morte, ou existe o desconhecido Mundo Espiritual onde iremos habitar em paz? As reflexões sobre o assunto nos deixam ainda mais confusos, permanecendo tudo na obscuridade. Não há outro qualificativo a não ser os que dizem os bonzos: "A Realidade é um Nada, o Nada é uma Realidade."
Vasta, ilimitada e infinita é a existência do mundo. O ser humano, com a pretensão de desvendar este mundo misterioso, vem empregando todos os meios, principalmente, a pesquisa; apesar de seus esforços, só consegue conhecer uma pequena parcela dos fenómenos infinitos. Daí atinarmos com a insignificância da inteligência humana em relação à Natureza. É significativa a expressão "sombrio vazio", também citada pelos bonzos. Entretanto, a vaidade humana, em sua tola presunção, excede-se ao ponto de querer subjugar essa mesma Natureza. Sábio é o homem que, antes de mais nada, procura conhecer a si mesmo, submete-se a ela e participa das suas graças.
Analisando a Natureza sob o aspecto da vida humana e do ambiente que a rodeia, subsiste um enigma que sobrepuja todos os outros: "Quem construiu este mundo maravilhoso e o governa à sua vontade?" Ninguém poderá deixar de reflectir sobre o seu Criador, nem sobre o propósito com o qual foi construído um mundo tão esplendoroso. Procuremos imaginar esse Criador.
Um lar é governado pelo chefe de família; um país, pelo rei ou presidente. Logicamente, este mundo deve ser dirigido por alguém. Em que poderia ser senão o Ente conhecido como Deus? Não encontro outra conclusão. Por conseguinte, negar Deus significar negar o mundo em si mesmo. Tal lógica não permite dúvidas; se alguma pessoa duvidar, coloca-se num plano de obstinado preconceito. Nesse caso, assemelha-se aos irracionais: é desprovida de inteligência.
Nossa missão é extirpar do homem essa irracionalidade, transformando-o em verdadeiro ser pensante, numa verdadeira obra de reforma humana. Até mesmo o ateu deve convir que a grandiosidade do Universo e a perfeição cósmica só podem partir de um princípio perfeito: DEUS.

Meishu-Sama, 6 de Janeiro de 1954  

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

EM CONSTANTE ESTADO PARADISÍACO - Reminiscências de Meishu-Sama

Ao mudarmos para Tamagawa, Meishu-Sama caiu no desagrado da polícia devido a um acontecimento infeliz, que nos causou diversos transtornos posteriores. Como a casa que fomos morar era grande e chamava a atenção, certa manhã bem cedo, o delegado de polícia local veio nos dar as boas-vindas. Exatamente nesse dia, Meishu-Sama acordou um pouco mais tarde do que o habitual e ainda estava em Seus aposentos quando ele chegou. A pessoa que o atendeu disse que Meishu-Sama ainda estava deitado e o dispensou displicentemente.

Esta atitude desagradou o delegado, que se sentiu ofendido com a receptividade fria, pois viera especialmente cumprimentar Meishu-Sama e achava não merecer ser tratado com tanta desconsideração. Este caso, junto a outros, nos trouxeram vários aborrecimentos durante o tempo em que moramos em Tamagawa.

Outro ponto: a nossa residência foi adquirida com o dinheiro de um empréstimo e, ao assinarmos o contrato de venda, descobrimos que o proprietário havia firmado um outro contrato de venda com o Sr. Keita Goto, o que gerou um longo processo judicial. Assim, tivemos que fazer um depósito em juízo e o processo prolongou-se até pouco antes da ascensão de Meishu-Sama.

Socialmente, havia um bom relacionamento entre as famílias do Sr. Goto e a nossa. As esposas se davam muito bem, mas, devido ao surgimento do problema jurídico, houve um pequeno estremecimento na amizade. A aquisição do Pote de Glicínias, de Ninsei Nonomura (renomado ceramista japonês que viveu no final do século 17) por Meishu-Sama foi fundamental na reconciliação das famílias e na resolução da pendência judicial.



Em 1937, a atividade religiosa foi proibida de ser exercida junto com a terapêutica e, sem opção, tivemos que desenvolver somente o trabalho de cura. Afinal, o método terapêutico de Meishu-Sama 
produzia resultados tão miraculosos que os pacientes chegavam a ser mais de cem diariamente. Por isso, embora tivesse assistentes e auxiliares, o programa pessoal era muito pesado e Meishu-Sama frequentemente ficava sem almoçar. Com o passar do tempo, foi-se evidenciando uma fadiga cada vez mais forte e, não somente eu, mas todos estavam preocupados com Ele.

Certa tarde, ao voltar do Fujimi-tei (o Seu local de trabalho de onde se avistava o Monte Fuji), serviu-se de um cálice de saquê. Após tomar o primeiro gole, empalideceu e desmaiou. Depois desse episódio, começamos a pensar que alguma coisa precisaria ser feita para aliviar o ritmo de Suas actividades.

Enquanto isso, começaram a surgir comentários de que a prática terapêutica estaria prestes a ser proibida. Antecipando-se a essa ordem, Meishu-Sama decidiu parar com tudo e, através de uma 
carta, comunicou a Sua decisão à delegacia de Tamagawa. Os policiais não conseguiram disfarçar a surpresa ao recebê-la.

Tal decisão causou uma grande reviravolta nas actividades de Meishu-Sama, porém nós a consideramos providencial, não só pelo desenvolvimento de Sua missão, mas pela oportunidade de 
preservação de Sua saúde.

Depois da interrupção da prática terapêutica e do atendimento ao público, Meishu-Sama dedicou-se à formação de missionários que O auxiliariam na expansão de Sua missão e também à pintura de desenhos de Kannon, fundando a Associação Kannon Hyappuku Kai.

Geralmente, quando terminava o trabalho pela manhã, Ele almoçava e saíamos para um passeio pelas planícies de Musashino, ou até às margens  do rio Tamagawa.

Enquanto andavávamos, Meishu-Sama falava a respeito das Suas ideias sobre a Sua missão e das construções que planejava realizar. Ele era bastante otimista com relação ao futuro: eu jamais consegui descobrir Nele qualquer ponto negativo. Apesar de estar passando por muitas dificuldades e sofrimentos, nunca proferia uma palavra desagradável. Sinto que Ele foi realmente um homem que vivia no Céu e com Seu pensamento ligado a 
Deus. Um ser que vivia em constante estado paradisíaco. Penso que nós todos deveríamos seguir o seu exemplo.

Nidai-Sama

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