Meishu-Sama era bastante directo em tudo, tinha aversão à falsidade e à ostentação. Também se aborrecia com a minha atitude de dizer aos convidados que se preparavam para ir embora: “Não
vão ainda. fiquem mais um pouco”.
Outro hábito que O aborrecia era quando, numa refeição, a pessoa dizia estar satisfeita e eu lhe oferecia mais um pouco de comida.
Nessas ocasiões, Meishu-Sama falava na frente do convidado: “Ele já não disse que está satisfeito? Então, pode tirar a mesa.”
Constantemente, penso que falar assim, décadas atrás, significava que Meishu-Sama era um inovador.
Ás vezes, eu Lhe falava: “Meishu-Sama, o senhor é uma pessoa avançada para a época”. Ao que Ele respondia: “Não sou não. As pessoas é que são retrógradas.” Eu prosseguia: “O nosso padrinho de casamento dizia que o senhor era meio esquisito...” Ele retrucava, encerrando o assunto: “Muito pelo contrário: eu sou normal, os outros é que são esquisitos.”
Ás vezes, eu Lhe falava: “Meishu-Sama, o senhor é uma pessoa avançada para a época”. Ao que Ele respondia: “Não sou não. As pessoas é que são retrógradas.” Eu prosseguia: “O nosso padrinho de casamento dizia que o senhor era meio esquisito...” Ele retrucava, encerrando o assunto: “Muito pelo contrário: eu sou normal, os outros é que são esquisitos.”
Nidai-Sama
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